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14 de outubro de 2022
Algumas empresas têm uma percepção errada de certos aspectos do licenciamento, tanto licenciadas quanto licenciadoras. Gerar resultados efetivos e ter sucesso no programa não é tão simples. Neste post iremos trazer alguns pontos cruciais que deverão ser considerados no processo de escolha de uma marca a ser licenciada. Confira!
Isso é fundamental para identificar se a marca realmente tem “fit”, aderência com os seus produtos. A primeira coisa a fazer, é identificar o target. Normalmente as marcas se apresentam com:
As características mais relevantes são gênero e idade. O mais importante, é saber qual é o perfil de consumo da marca, em qual faixa etária e gênero a marca se posiciona.
Existem marcas que têm poder de audiência em vários segmentos, mas às vezes ela não tem um poder de consumo em todos os segmentos, quem consome o produto é muito fã ou um “heavy user”. Nem sempre o target de audiência é o mesmo target de consumo, pois
algumas marcas transitam em diversas idades ou gênero, mas apenas uma fatia de todo o
segmento é consumidora de produtos licenciados. Então, é importante entender se o que a marca está oferecendo se adequa ao produto que você vai vender, e se o seu produto “conversa” com a história daquela marca e principalmente com o hábito de consumo do “heavy user”. Veja abaixo alguns exemplos práticos:
Main Target (target primário) – Crianças
Target secundário – Esse target entra como uma oportunidade. No caso desse exemplo, o target secundário seria o universo geek. Mais de 25 anos, que consumiu os produtos quando era criança e ainda quer usar mesmo sendo adulto. Tem marcas que transitam em todas idades , não só como audiência. Talvez esse perfil “geek” nem assista mais o Super Homem, mas tem a possibilidade de consumir produtos.
Preço diferenciado – um é super premium e outro é mais popular.
É necessário avaliar se a marca tem aderência com o seu perfil. Não adianta trabalhar uma marca premium em produtos populares quando o consumidor é de classe A.
A marca Smilinguido é focada em religião, especificamente para o público cristão. Todos os licenciados que fazem contrato com a Smilinguido, querem atrair e focar no perfil de público religioso, que de alguma maneira se conecta com a fé. E os produtos desenvolvidos para essa marca tem que ter uma sinergia muito forte com esse sentimento da marca.
Nesse exemplo, a cervejaria pegou um personagem super popular no Nordeste, o “Cumpadi Washington”, para alavancar as vendas do produto, falando a linguagem da região. É muito comum também relacionar a times de futebol.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, em que o consumo de churrasco e chimarrão é muito grande, é normal encontrar produtos relacionados a churrasco, cuias e bombas de chimarrão com a marca dos times (Inter e Grêmio). Tudo isso tem a ver com o perfil demográfico dos consumidores. Então, o importante é entender se a marca que você vai aplicar aos produtos é uma marca mais genérica, ou uma marca mais de nicho, mais segmentada.
Lembrando: Marcas fortes podem transitar em diferentes públicos.
Existe uma divisão etária de mercado por idade. O Licenciado deve classificar o seu produto, e entender onde que ele se encaixa nessa tabela de divisão etária. Outro ponto importante nessa tabela são as gerações. É importante entender em qual classificação etária ele se enquadra, e qual o ambiente geracional.
Cada geração tem um hábito de consumo diferente. As gerações millenials e “Z” já nasceram conectadas. É importante saber onde o produto vai se encaixar e com qual geração ele precisa se comunicar. A partir disso, é possível definir as estratégias de comunicação para atingir da melhor maneira o público.
Outro ponto importante é o ponto de ruptura, do “luto à infância”. É um termo utilizado no segmento de licenciamento que mostra uma quebra, que acontece entre os 8 e 9 anos de idade. É a transição da criança para pré adolescência, o que impacta fortemente nos hábitos de audiência e consumo das crianças.
Entendido quais marcas têm “fit” com produtos específicos em relação ao target, o próximo passo é saber qual é o posicionamento das marcas:
“É o lugar que uma empresa ocupa na mente dos seus consumidores. Uma marca bem posicionada no mercado, é aquela que tem as suas principais vantagens e características evidenciadas e afirmadas na mente do público”
É necessário entender onde a marca está na mente do consumidor, para explorar isso nas campanhas de marketing e comunicação. Durante a negociação, você pode pedir para a marca deixar esse posicionamento claro.
Para avaliar a marca a ser licenciada, além de analisar o target e posicionamento, é necessário também saber qual a EXPOSIÇÃO que a marca oferece. Onde ela está gerando audiência, quais são os pontos de contato da marca com o fã?
A marca deve estar presente na televisão, redes sociais, internet, apps, mobile, etc. Ela deve ter muito conteúdo e informações sendo transmitidas e compartilhadas, para que isso estimule os fãs a procurar produtos da marca.
Mas o que a marca deve oferecer como “Exposição”? Plataformas de Comunicação e Propriedades.
Tudo isso são pontos de contato da marca com os fãs. Como um licenciado pode aproveitar esses canais criados pela marca?
Isso se chama integração multiplataforma. O que a marca entrega além do style guide?
Vamos falar um pouco mais dessas três ferramentas imprescindíveis para o Licenciamento de Marcas
Em resumo, o style guide e o Brand Book são documentos que a marca entrega à indústria para que toda história que a marca conta possa ser transformada em produto. Eles não são documentos “congelados”, mas com algumas regras e padrões que devem ser seguidos, do que pode e o que não pode ser feito.
Como o próprio nome já diz, serve para o cliente ver o look. Um lookbook é fotografado com foco na venda da roupa, normalmente a coleção inteira de uma marca, por isso na maioria das vezes ele é desenvolvido dentro de um estúdio, com iluminação controlada e um pouco mais de conforto à equipe. É mais utilizado no segmento de moda.
Existem algumas categorias que representam maior fatia de mercado no licenciamento. É interessante saber se a marca já tem produtos licenciados em algumas dessas categorias. Isso, de certa forma, demonstra a força da marca. São elas:
Agora que já falamos sobre o que devemos avaliar nas marcas, é hora de saber onde procurá-las. Lembrando que a identificação e busca das marcas podem acontecer em paralelo.
No Brasil, uma das principais feiras é a Licensing Con. É onde as grandes marcas estão apresentando seu conteúdo, e lá está o time de vendas para fazer negócios também. O evento promove networking com as principais companhias dos mais variados segmentos do mundo inteiro.
Um marketplace de licenciamento de marcas que gera novas oportunidades de negócios para empresas licenciadas e marcas. A plataforma realiza o “match” entre marcas e indústrias.
O processo de Licenciamento é um trabalho de começo, meio e fim, em que todas as etapas são fundamentais. Trabalhar com Licenciamento é quase como investir na bolsa de valores: temos uma infinidade de opções, e o que queremos é a segurança de apostar no lugar certo, com o menor risco possível. São diversas marcas que têm possibilidade de Licenciamento, e precisamos identificar qual ou quais delas têm mais aderência com o nosso produto.
Quando se fala em Licenciamento de Marcas, a Destra é referência no assunto. Nosso objetivo é promover mais negócios entre marcas e indústrias, incrementando vendas e eliminando processos burocráticos do dia-a-dia.
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