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Pirataria no Mercado Esportivo

16 de novembro de 2022

pirataria-mercado-esportivo

A Pirataria é a prática de vender ou distribuir produtos sem a expressa autorização dos proprietários de uma marca ou produto, a venda e o consumo desses produtos são considerados crime contra o direito autoral, e a pena para este delito pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.  Art. 184. Código Penal – Decreto-Lei nº  2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Infelizmente o comércio ilegal de produtos contrafeitos está presente em todos os continentes: há estimativa de que 95% dos países têm, de alguma forma, o problema da pirataria, seja sob a forma de fabricação, distribuição, venda ou transporte de mercadorias. Ainda é um problema banalizado por muitas pessoas, porém, o tema exige contínua atenção e atualização, para que se possa combatê-lo devidamente.

Números da Pirataria

Segundo a Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral) e o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, em um estudo realizado em 2018, a cada 100 reais em compras, 20 reais foram gastos com produtos piratas.

No Brasil  para você ter uma noção, o prejuízo com o comércio ilegal ultrapassa os R$ 300 bilhões em 2022. Esse valor é a soma das perdas registradas por 15 setores industriais e a estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados.

O Vestuário foi o mais prejudicado, com perdas de R$ 60 bilhões. Depois combustíveis: com prejuízo de R$ 26 bilhões, seguido de cosméticos, bebidas alcóolicas, defensivos agrícolas e TV por assinatura.

Pirataria dentro do mercado esportivo

Em uma pesquisa realizada pela Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice) à Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) revelou que 40 milhões de brasileiros compraram peças esportivas não originais no ano passado, causando um prejuízo de pelo menos R$9 Bilhões a empresas e clubes de futebol.

dados pirataria

Um dos setores mais prejudicados é o vestuário. No futebol, pelo menos 4 em cada 10 camisas de times vendidas no país são piratas. O estudo revelou ainda que 50% dos entrevistados que compraram produtos esportivos no ano passado adquiriram pelo menos uma peça pirata.

 

Combate à pirataria

Como os clubes de futebol ou marcas podem olhar para esse problema e identificar uma oportunidade?

No vídeo abaixo, Bruno Koerich, nosso CEO aqui na Destra, explica algumas formas que os clubes e marcas podem adotar para minimizar o impacto da pirataria.

Nofake

Com propósito de proteger o legado das marcas e seus consumidores, a Nofake é uma empresa de tecnologia focada em combater em escala a venda de produtos falsificados online em todo o Brasil. 

Com o objetivo de minimizar esse impacto a Destra junto a Nofake firmaram uma parceria que visa proteger marcas, indústrias e consumidores no combate a venda de produtos contrafeitos (falsificados). 

Saiba mais sobre a Nofake aqui.

Cases de sucesso

Recentemente, o Paysandu realizou uma ação bem-sucedida de combate à pirataria. O clube lançou a campanha “Tira pirata, veste Lobo”, em referência à marca própria do time paraense. Foram comercializadas peças oficiais, da coleção passada, incluindo camisas de jogo, ao preço fixo de R$ 50.

 

paysandu

 

Em 2019, o Fortaleza lançou camisas mais baratas, ao preço de R$ 59,90, para tentar frear a pirataria. Sócios-torcedores do clube tinham 10% de desconto. Quem apresentasse uma camisa pirata na loja do clube também tinha R$ 10,00 de desconto na aquisição do modelo oficial.

O mais interessante desse case foi o fato do Fortaleza conversar com o comércio ambulante e entender o que o clube poderia fazer para ajudá-los e o que os ambulantes poderiam fazer para comercializar o produto oficial do time. Ao trazer essa informação para dentro de casa, o Fortaleza conseguiu gerar vários insights e realizar ações que pudessem atender as demandas do seu torcedor.

 

fortaleza

 

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